“Eu sou nuvem passageira

Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai”

Engraçado eu me lembrar do dia e hora que você me mostrou essa música. Na hora eu ouvi, mas não internalizei os conceitos tão profundos que ela trazia consigo… não fiz questão de gravar o nome do cantor e muito menos o nome da música.

De alguma forma o destino quis que eu a escutasse novamente, e numa noite de compras na loja de material de construção ela comecou a ecoar longe. Comecei a andar pelos corredores da loja procurando de onde viria o som, e lá estava ela, saindo de um computador no setor de pias para banheiro. Fiquei ali estagnada, esperando a música terminar, com o coração apertado. Mas dessa vez prestei atenção na letra e fiz questão de gravar os versos.

Hoje você me disse que certas músicas te fazem lembrar de mim. Com certeza a música que me lembra você é essa. Ela carrega um peso e uma significação tão grande. Só agora entendi que você foi meu cristal bonito, minha nuvem passageira, meu castelo de areia na beira do mar.

Três coisas lindas, simples, mas tão frágeis.